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Salvador, Bahia, Brazil
Graduado em Administração e Pedagogia. Pós graduado em Gestão do SUAS; Direitos da Criança, Juventude e Idosos; Psicopedagogia Clinica e Institucional; e em Ciência Humanas e Sociais Aplicadas e o Mundo do Trabalho. Foi Diretor do Departamento Municipal de Programas de Projetos Sociais de Igrapiúna - 2013/2014; Coordenador de Proteção Social Básica de Maraú - 2014; e no período de 2015/2021 exerceu a função de Coordenador de Proteção Social Especial e técnico de referência da Vigilância Socioassistencial de Ibirapitanga. Professor do curso de Serviço Social na Faculdade Vasco da Gama - FVG 2011/2013. Membro da 81 Associados - Assessoria em Políticas e Projetos Sociais, consultor e assessor em gestão pública e de projetos sociais, com ênfase em Infância, Juventude,Direitos Humanos e Assistência Social, atuando principalmente nos espaços de controle social e está como colaborador do Conselho Estadual de Assistência Social - CEAS, no qual foi conselheiro e coordenou a Comissão Técnica de Finanças e de Acompanhamento aos CMAS. Contato, serviços e sugestões: dmtssa@yahoo.com.br (73) 9 8181 - 6884

domingo, 4 de setembro de 2011

Debaixo dos Lençóis

 Foto: Alan Lustota
Lençóis, cidade baiana conhecida como patrimônio natural, local onde possui uma vasta fauna e flora e considerada um dos maiores pontos turísticos do Brasil. A cidade é considerada pelo Ministério de Turismo um dos principais roteiros de turismo brasileiro, por abrigar trilhas com cachoeiras, cascatas, grutas, plantas e animais exclusivos da localidade. Em uma das minhas viagens na primeira sexta-feira de setembro pelo oeste baiano, fui provado a passar em Lençóis para almoçar, e claro para aproveitar as belezas do local no pequeno espaço de tempo.

Nos primeiros quilômetros do corredor de entrada do paraíso turístico, me surpreendi não pelos encantos naturais do local, mas pelo descaso do poder público em manter um “lixão” no espaço de reserva natural, contrariando as legislações de preservação da flora e fauna, além da lei 12.305/10 que regulamenta e obriga as cidades as tratarem os resíduos sólidos em usinas de tratamento destes. O que chama mais atenção é a composição do lixo encontrado, sendo na sua maioria papel, papelão, plásticos e vidro, ou seja, material totalmente reciclável que deveria ser selecionados e destinados à reutilização e de geração de renda.

Foto: Alan Lustota
Com a permanência do “lixão” na localidade visitada, que está a menos de 1 quilômetro da margem de um rio, em estado de secagem, que atravessa cidades na região e tido como potencial de beleza natural e de abastecimento, fato que poderá ter como consequência a contaminação da água e a proliferação de doenças para a população e a redação e/ou extinção da fauna local.

Este é mais um descaso do poder público e dos órgãos fiscalizadores, em destaque o Ministério Público que não tem atuado, não sei se o mesmo possui conhecimento do fato, o que poderá descaracterizar o descaso até o momento da publicação deste artigo. Espero que a partir destas informações sejam abertas discussões e investigações sobre os fatos e os responsáveis.

Um comentário:

  1. Total descaso com o povo. Alguém precisa agir, para que esses governantes assumam suas responsabilidades.

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