Foto: Alan Lustota
Nos primeiros quilômetros do corredor de entrada do paraíso turístico, me surpreendi não pelos encantos naturais do local, mas pelo descaso do poder público em manter um “lixão” no espaço de reserva natural, contrariando as legislações de preservação da flora e fauna, além da lei 12.305/10 que regulamenta e obriga as cidades as tratarem os resíduos sólidos em usinas de tratamento destes. O que chama mais atenção é a composição do lixo encontrado, sendo na sua maioria papel, papelão, plásticos e vidro, ou seja, material totalmente reciclável que deveria ser selecionados e destinados à reutilização e de geração de renda.
Foto: Alan Lustota
Com a permanência do “lixão” na localidade visitada, que está a menos de 1 quilômetro da margem de um rio, em estado de secagem, que atravessa cidades na região e tido como potencial de beleza natural e de abastecimento, fato que poderá ter como consequência a contaminação da água e a proliferação de doenças para a população e a redação e/ou extinção da fauna local.
Este é mais um descaso do poder público e dos órgãos fiscalizadores, em destaque o Ministério Público que não tem atuado, não sei se o mesmo possui conhecimento do fato, o que poderá descaracterizar o descaso até o momento da publicação deste artigo. Espero que a partir destas informações sejam abertas discussões e investigações sobre os fatos e os responsáveis.
Total descaso com o povo. Alguém precisa agir, para que esses governantes assumam suas responsabilidades.
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